Estou num estado crítico, eu olhando por fora o meu caso, teria dó de mim. Sentiria pena por ver tamanha tristeza no olhar de um ser humano. Afinal, a tristeza chega a tocar a face de qualquer ser humano que esteja à uns dez metros de distancia de mim... Se coloque no meu lugar: Eu me encontrava apaixonada, imensamente, enamorada, encantada, amando, ao ponto de achar que papel de politico voando pelo vento eram borboletas. ai chega a tpm, amiga de todos os meses. Não importa se está chovendo, se está sol, se você está de férias, com provas, ou trabalhando feito louca, ela sempre vem. Isso que é amiga de verdade, nunca esquece da gente. Eis que eu me encho de toda a sensibilidade que me falta o mês inteiro, nesses poucos dias na companhia da minha amiga tpm. Então encontro-me em total sensibilidade, querendo chorar por ver um pombo comendo o farelo do pão que o mendigo deixou cair no chão e o indivíduo resolve me largar em pleno fim de semana prolongado, mereço?! Logo que teríamos um sábado, um domingo, uma segunda e uma terça toda pra nós, ele resolve viajar. Mas não tem outro dia pra viajar?! Tantos anos que não nos conhecíamos, ele tem que viajar no primeiro final de semana prolongado de nossas vidas?! Mas tudo bem né. Não posso questionar, afinal, somos 'amigos'. Mas ele tem essa feia mania de não mandar notícias. porque homem tem isso hein?! Queria um milésimo de segundo da minha vida entender o porque que eles acham desnecessário mandar um sinalzinho de vida, uma ligação de dez segundos pra dizer: cheguei, estou bem, estou com saudades. Tá nem precisava do saudade. mandar uma mensagem de texto, mesmo que sem texto, mas não. É cobrar demais não é. Tudo bem, eu sei que ele está se divertindo, mas está pensando em mim. Só que neste momento a minha sensibilidade está no máximo que consegue chegar num estado de pessoa sã. Mas eu fiquei doente oras. Tá, ele não tem obrigação nenhuma de saber que eu estou doente, e nem tem nada haver com isso, porém eu fico mais sensível do que estou, fico carente. E não é carente de qualquer carinho, ou de qualquer atenção. É da atenção e do carinho do abençoado que está viajando e se divertindo enquanto eu queimo em febre. Ele deveria pelo menos ligar pra saber como estou, afinal desde quando nos falamos a ultima vez pelo telefone já faziam dois dias sem notícia alguma. E se eu tivesse morrido?! Já tinham se passado quase quarenta e oito horas. Sabe quantas pessoas morrem em quarenta e oito horas sem estar com previsão de morte?! E se eu tivesse morrido, o velório já teria acontecido, e ele não teria nem tempo de abraçar o caixão. Teria que levar flores e lavar o tumulo com lágrimas. Viu como é difícil não chorar na minha situação?! Sei que isto foi mais dramático do que o último capítulo da novela das oito, mas eu estou doente. Por favor, compreenda. E o pior é que até meu mesma dou risada desta minha situação, acho que tenho dupla personalidade as vezes. Mas enfim, tudo bem. Sou superior, e na minha cabeça, eu já terminei este nosso relacionamento que não existe.
nv
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