sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Minha própria análise, de mim.

O que é isso afinal? O que vem sendo? Ora, foram cinco encontros, nenhum relacionamento – como em filme. Eu não quero acreditar, mas a verdade é que eu cheguei a pensar de acordo com os acontecimentos para não sofrer. Se sinto que estamos juntos, começo a tentar me convencer que na minha cabeça realmente não estamos, e já digo logo: é muito difícil. Então pára! Pára que eu já nem agüento mais. É tanta coisa, sabe. Algumas ligações, muitas mensagens, e assim eu me confundo. Não sei pensar direito mais. Se tornou algo difícil. É complicado entender o que está se passando, eu já me entreguei, eu já recuei, já me comprometi. Mas eu não tenho nada fixo de você, é tudo muito variável, de acordo com o tempo, ou com o seu humor, ou sei lá com o que que é que você acha que se deve medir tudo isso. Eu já nem sei do que que é mesmo que estamos falando. Pra falar a verdade, eu estou apaixonada, me entreguei à tudo que aconteceu, de alma mesmo, me envolvi, te coloquei dentro de mim, e não quero que saia. Tem feito um bem incomum, é como se estivesse fazendo uma limpeza dentro de mim. Tirando toda aquela mágoa que eu tinha do amor, filtrando meus sentimentos tirando todas as impurezas da falta de crença, e da ilusão. Me limpando inteiramente de todo aquele amor perdido, desperdiçado, cansado. Tem cuidado dos meus pés, queimados, rachados, esfolados, de tanta dor e tanto chão fervendo. Agora eles estão macios, como são suas mãos, macias que afagam meu cabelo, pedindo desculpas por uma noite que me deixou sem você. Eu reparo tudo em você, reparo tudo em nós. Do teu sorriso ao teu jeito sério de dizer, como és lindo. Quando tenta me cuidar, quando me briga quando falto à aula, ou quando se preocupa quando digo que tenho um problema, como és lindo. E dizendo mais ainda a verdade, você me fascina, me encanta, me amarra apenas pelo seu jeito, pela sua fala mansa, pelo seu sotaque sem origem. Pela forma como me fita, e me encara, como me olha nos olhos como quem quer decifrar meus segredos, e também quer ser decifrado. Acho que é isto que falta, eu decifrar você. De tanto tentar fazer isto ao longo de todos esses amores, acredito que tenha cansado. Ao ponto de esquecer tal dom em algum lugar, ou até mesmo escondê-lo. Me doei tanto, despenquei, e me esfolei de tal forma à ponto de o medo me tomar. A razão tomar o lugar e a forma, e agora eu só aceitar o que é razão, o que é certo, isso que me trouxe até esta metamorfose na qual me encontro. Me transformando à cada feedback. E sé é amor, se é paixão, olhos, alma, puro sentimento... qual é a razão?
nv

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