Toda vez que toca o telefone eu penso que é você, toda noite de insônia eu penso em te escrever. Pra dizer que teu silêncio me agride, e não e agrada ser um calendário do ano passado. Pra dizer que teu crime me cansa e não compensa entrar na dança depois que a música parou! Toda vez que toca o telefone eu penso que é você, toda noite de insônia eu penso em te escrever. Escrever uma carta definitiva, que não dê alternativa pra quem lê. Te chamar de carta fora do baralho, descartar, embaralhar você! [...] Teu maior defeito talvez seja a perfeição, tuas virtudes talvez não tenha solução. Então pegue o telefone ou um avião. Deixa de lado os compromissos marcados, perdoa o que puder ser perdoado, e esquece o que não tiver perdão.
[Engenheiros do Hawaii]
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