Eu pensava estar acostumada, pensava realmente ter me descoberto. Pensava que estava feliz, assim sozinha, e que realmente não deu certo com tantos caras porque eu realmente era chata, e queria muito o que eles não podiam me dar... Mas neste final de semana, eu descobri que não era bem essa a verdade.
A coragem tomou conta de mim, o meu orgulho caiu por terra, e eu fui atrás. Ora, o mundo pode acabar esse ano, e eu sempre odiei dormir com vontade, sempre preferi acordar arrependida, então fui. Céus... como foi bom. Conversar, ver, olhar, tocar, ouvir, sentir. Segurando o choro e o riso, numa vontade incontrolável de pedir pro mundo parar, de ter um jardim, um banco, e muitas horas de conversa. Como me fez bem!
Percebi o carinho que tenho, percebi o tamanho do amor que sinto. E por graça tive tempo para pensar nisso tudo depois, que foi melhor ainda. E perceber algumas coisas, descobrir algumas coisas, e voltar a afirmar algumas coisas que eu sempre afirmei.
Uma vez que se ama verdadeiramente, se ama para sempre. O amor não morre, isto é impossível. Ele pode não se revelar, pode não desenvolver, mas ele existe dentro de você. E isso é o mais importante. E uma vez que se entrega à esse amor, nunca mais haverá outra entrega, será sempre esta, única verdadeira e real. A entrega total só existe uma vez. Se o sentimento entregue não for bem cuidado no tempo certo, criamos o medo. Medo de novamente se entregar, medo de novamente se deixar levar por algo que depois irá te machucar. Não me arrependo, tampouco me condeno por ter amado, por ter me entregado, ou por não conseguir mais seguir em frente, olhar em frente, sonhar em frente. Valeu a pena, eu cresci, você cresceu... Enfim crescemos, e por mais que as vezes o sentimento aflore, a saudade apareça, e a lembrança do seu cheiro não me deixe dormir, existe uma certeza dentro de mim que grita: Que repetir o erro, não vale a pena!
nv
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