Estou com um aperto no peito, é só abrir o meu próprio blog, para ler as palavras do mestre Carpinejar e acalmar um pouco: eu não vivi a toa. E nem estou vivendo, estou aqui trilhando este caminho, vivendo essa história e sentindo essas dores, porque eu deveria sentir. Poderia ser menos criteriosa, menos exigente quando se trata de mim mesma, me cobrar menos, não querer ser perfeita em tudo que faço, poderia sim, e talvez viveria muito mais leve, mas não seria eu. Não seria a Nádia que sou, tendo orgulho do que tenho, chorando a dor que choro, e muito menos sorrindo o riso que sorrio, por isso eu não quero uma carga mais leve, não quero deixar de ser eu, para não enfrentar a dor. Com a dor, tudo passa muito mais devagar, é verdade, mas são as fases mais vagarosas, e mais doloridas que nos ensinam e nos marcam mais. Por isso estou aqui, estou pra tudo, para todas as dores, para todos os risos, para todas as marcas.
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