Não faz nem doze horas que você
me deixou na minha casa, falando doze horas para ser uma hora redonda, porque
na verdade não faz nem onze horas. Você me deixou na frente da minha casa,
esperou que eu fechasse o portão, eu cumprimentei o meu cachorro – que naquele
momento era o único ser vivo dentro daquela casa – e fui para o meu quarto.
Deitei, e fiquei sonhando acordada, com tudo o que tinha acontecido naquela
noite, na nossa noite. Foi incrível, sério! Não me lembro de nada mais incrível
que eu tenha vivido no último ano, ou nessa vida. A sensação do seu abraço, do
seu cuidado, e do seu tesão ao mesmo tempo, é indescritível.
Agora deve fazer umas doze horas
que estávamos no meio daquele sexo gostoso, onde você me chupou no começo, no
meio e no fim, com tanta habilidade! Não há como não comentar. Não houve como
não comentar com meus fiéis amigos, que estão acompanhando tudo o que está
acontecendo como quem lê um livro me primeira pessoa. Desculpa, mas eu não
consigo não comentar de todas as coisas tão bacanas que têm acontecido.
Você me deixou em casa, e eu
fiquei com o pensamento lá em você ainda, lá dentro de seu carro, observando o
modo como você é lindo enquanto conversa e dirige, contando suas histórias
hilárias, meu pensamento ficou lá naquela cama olhando dentro dos seus olhos,
mexendo no seu cabelo e me deliciando com seus sorrisos. Aliás, falando em
sorrisos... Eu fiquei me perguntando se você tem ideia do que esses seus lindos
sorrisos causam, não deve ter. Pois, se tivesse você não ficaria por aí rindo à
toa e fazendo isso com a gente, que fica aqui só observando esses seus dentes brancos,
que combinam tão bem com seus lábios abertos e a sua barba escura.
Hoje já nos falamos novamente, já
combinamos o próximo encontro, mas ainda temos longos quatro dias até chegar a
hora, e eu já sinto falta da sua voz, da sua mão na minha mão, do seu olhar
profundo, seguido de um sorriso de canto. Eu estou com saudades de você, e não
faz nem doze horas que você me deixou em casa.
nv
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