Me despedindo de você e de todas aquelas lembranças que durante todo esse tempo me atormentou. Lembranças que eu adorava ter, durante os primeiros quatro meses, se foram quatro. Quando eu era sua, e vcê era de todas. Mas mesmo assim era bom, era feliz ter você, mesmo que fosse por poucas horas, e nas vezes que você decidia que queria. Eu me envolvi demais, eu sei disso, e você deixou claro que não seria nada disso, como sempre, seria só mais uma. Mas como bom filho da puta que você é, sempre disse sem palavras que eu era tudo o que você sempre quis. Aquelas histórias de namorar alguém já conhecido, que você já tivesse uma amizade, muita filha da putagem. E o que eu não me conformo, era que eu gostava.E além de gostar, ainda fazia cena, pintava você de verde e fingia que não queria te ver. E que quando te visse iria ser indiferente, ah.. palavras. Uma vez até que consegui, quando você ensaiava me beijar, eu dizia para mim mesma que não, quando cai na real... desde o momento que eu levantei da minha cama era a unica coisa que eu esperava, e pronto, lá novamente me rendi aos seus encantos. Foi a ultima vez... Ops, penultima. Teve a filha da putagem master!
Depois disso você sumiu, e obvio que eu te vigiava, e seguia todos os seus passos eletrônicos. Sabia quem, quando, que horas e onde, quanta idiotisse. Se for calcular o tempo que eu perdi me preocupando com você... E nem precisa perguntar, eu te digo, não, não valeu a pena! No seu sumiço consegui juntar todas as pecinhas, e sim, antes de você me contar eu já tinha me ddo conta de que você estava com ela. E todo aquele mel que vocês faziam questão de jogar na cara do mundo!
Até que você resolveu aparecer, também eu não te deixava em paz com tantas mensagens... Deiva até se sentir incomodado com o tanto de tempo que eu pensava em você, assim, umas 24 horas por dia? Eu estava sonhando com você todos os dias, com a gente, esse maldito a gente que não me deixa em paz quando lembro dele saindo da sua boca. Enfim, você apareceu, quando eu estava conseguindo me manter sem você, sem a imagem ilusória de nós dois, estava me levantando, vivendo minha vida e acredito que estava até pensando em mim, mas você retornou, e derrubou tudo que eu demorei dias pra conseguir, e eu me dei conta de que era tão vulneravel, mas me fazia sentir bem. Eu não sei se eu tive raiva, ou fiquei feliz por você vir me ver, me beijar novamente...
Mas como sempre, você sumiu! E eu fiquei tentando me recompor, a mesma história, viver sem você, caminhar sem você, e saber que você não estaria do meu lado todos os dias, mesmo que por quatro horas... Você mudou, nós mudamos, e a primeira coisa que eu quis foi te avisar...
Logo você confirmou pro mundo o seu mel, com a sua namoradinha. E o que mais me irritava? Ela era igualzinha à mim. Puts, isso me matava demais! Foi nesse tempo que eu me distraia sem você, comecei a sair, a ficar com outros caras, muitos outros caras, e todos eram comparados milimetricamente com você. Comecei a beber, no primeiro dia tomei o maior porre, e o motivo, era o mesmo de sempre: você! Dai dá para contar nos dedos os dias que eu não bebi, foram quatro meses no alcool, ele deixava você passar despercebido, ou eu conseguia fazer vista grossa. Conseguia não falar em você, e tentar me manter consciente pra voltar para casa.
Durante esse tempo, tenho que agradecer a galera da Smirnoff, o pessoas na Johnny Walker, e claro, ao grande amor da minha vida, o grande José Cuervo que sempre estiveram ali apoiando algo que eles nem sabiam o que era. Todos os dias estavam ali, prontos pra mais uma dose, pra mais um copo, e pra mais duas pedras de gelo. Pessoas que por qualquer motivo que seja da vida adotaram o lema de: se nada der certo, vira o copo! E logo, como todo circulo, você apareceu. Com a frase que até hoje perturba minha mente: A gente não deu certo por falta de sorte! A minha vontade era gritar, e mandar você ir com essa sorte pra puta que pariu, e que minha vida não era um joguinho de sorte ou azar, onde se ganha ou perde, eu era um ser humano igual a você, só que sensata, coerente e sensivel. Mas mantive a pose, fiz cara de paisagem e só disse: Discordo! Você interessado não perguntou o motivo, e eu agradeci não ser forçada a descer do salto. A noite passou, as doses subiram, aquele foi o dia em que eu mais bebi, e o dia que menos fiquei tonta, acredito que não cheguei nem ao nivel de alegre, e percebi que o alcool perdeu o efeito sobre suas lembranças... Acabou a noite, fomos para casa, você romântico me deixou no meio da caminho, mas eu sei me cuidar, aprendi com você, também deu vontade de dizer isso, mas ao inves disse apenas: Obrigado! E segui o meu caminho.
Como tudo passa, isos também passou, mas não fez com que passasse sua memória, obvio, você permanece em mim. mas eu fiquei bem, consegui viver sem o alcool, não pensar muito em você, o trabalho e o estudo ajudou bastante, você se tornou apenas mais um detalhe, saiu do centro da minha vida, e comecei a sentir sua falta apenas como amigo, sim, era ótimo conversar com você. E percebi como eu era um ser humano muito melhor e mais digno antes de resolver me envolver com você. E hoje acredito que eu estou num estado estavel, sou feliz, não lembro de você. Acredito que posso contar nos dedos quantas vezes penso em você por mês. E me sinto bem por isso, e hoje ao contrario do passado, é você quem me manda mensagens dizendo que sumi. Adoro não responder, e as vezes nem faço de propósito, é natural.
nv
E o bom da vida é viver bem, estar bem, querer bem, deixa eu namorar.




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