terça-feira, 14 de agosto de 2018

Ainda você.

“Depois da tempestade, do silêncio, da saudade; 
e todo amor que houver de verdade.”

Essa frase me parece nossa. É, minha e tua.
Houve tempestade, e não foi pequena e muito menos de verão, durou dias e dias, soprando e alagando o meu e o teu coração. Então veio o silêncio, causado pela distância que em algum momento fez sentido. Fez sentido deixar tudo aquilo, que já não servia mais. Mas hoje há saudade, e olha, não é pouca. Eu não sei se e prepotência demais dizer que para você também, mas eu acho que seja, sim. 
Continuando a mesma música, hoje estou bem; de fato, estou tão bem que poderia transbordar o céu de estrelas só para você. Nessas horas a gente culpa o quê? O destino? O timing? Que fez você chegar tão disposto num momento que eu estava uma bagunça?
Lembra quando eu te pedi pra esperar eu arrumar tudo, e depois você entrar?
Eu não sei dizer por quanto tempo você esperou, também não te culpo por ter ido embora. Respeito sua decisão, e isso, para mim, é um sinônimo de amar. Mas mesmo meses depois, quase um ano depois, quando eu arrumei a casa e abri as janelas, você não estava mais ali, mas o seu cheiro, seu jeito, sua risada; continua sendo uma das melhores lembranças, e você uma das melhores companhias.

Que esteja feliz, aonde quer que esteja.



“É até sem perceber que mesmo longe, seremos eu e você.”

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