Nos conhecemos por meio de palavras, tronamo-nos íntimos por elas, o dia inteiro, todos os dias. É bom, ter a companhia, dar risadas... o dia passa mais rápido, mais tranquilo, existe ansiedade pelo final de semana, e na sexta-feira à tarde sinto que a semana passou depressa. Gosto de ler suas palavras, de me encontrar no meio das suas brincadeiras.
Conversamos muito, rimos muitos, e assunto não falta... Mas aí sempre vem rolando a sensação, e a incerteza bate à porta e o medo invade... Os sorrisos, e o bem estar que me causa afirmam: É ele! Mas a incerteza, o medo, e o receio retrucam: Ele é igual!
Então eu me convenço, ou ao menos tento, de que você é mais um, que quer o mesmo, que só quer uma noite, ou duas, ou três e nada mais.
Então eu me convenço, ou ao menos tento, de que você é mais um, que quer o mesmo, que só quer uma noite, ou duas, ou três e nada mais.
Mas aí você me surpreende, e mostra que não, mostra sem querer mostrar que é diferente, que é homem, e que não está aqui para brincar como os outros... e eu me perco, e me encontro.
Me encontro em seus braços, e me perco no meu medo. Me lanço, me atiro, e me deixo lambuzar deste bem querer, desta felicidade, deste pedacinho do céu.
E fico no aguardo, o que tiver de ser, será. Não importa como, nem quando.
Se eu devo parar de generalizar? Talvez, gosto da maneira que me surpreendes... E por enquanto é melhor deixar assim, esperar o melhor me preparando para o pior.
nv
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