sexta-feira, 7 de julho de 2017

A frieza que eu não quero sentir.

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Há textos que não sabemos por onde começar... Então, trago uma inspiração:

"Ser extremamente sensível num mundo de brutalidade, não é uma dádiva, é um fardo. A gente absorve tudo, desde a mudança no tom de voz e no jeito de falar, até a frieza do ser humano. A gente lê no olhar, sabe quando há algo errado, a gente conhece a dor alheia e sente como se fosse nossa. E não nego que empatia é algo bom. O que machuca é que esperamos essa mesma empatia e sensibilidade de todos que conhecemos, e geralmente não recebemos. Esperamos que alguém entenda nossa dor tanto quando entendemos a dos outros, porém sofremos sozinhos e em silêncio. Ser sensível num mundo de brutalidade, é um fardo."

É triste ver como vivemos num mundo de frieza e egoísmo. Acredito que a geração do "amor-próprio" desceu pelo lado errado, afinal, entre o amor-próprio e a arrogância, a linha é tênue. Alguém discorda? Não é sempre que você tem 100% de certeza que você não vai ligar novamente porque se coloca em primeiro lugar, ou porque você acha que o mundo tem que atender seus caprichos. Eu, pelo menos, sempre vejo as coisas dessa forma.
Há muitas pessoas que dizem para não criar expectativas, para não se preocupar com as coisas, para cuidar de mim e resolver a minha vida e largar as pessoas para lá. Sério?! Eu não quero sentir essa frieza que o mundo sente.
Não mesmo.
Não acho nenhum pouco não se importar com ninguém, ou usar as pessoas como fonte de felicidade. Estou triste, converso com fulano, fico feliz, mas nunca me importo quando é a vez do fulano precisar conversar, ou quando é minha vez de comemorar com o fulano uma vitória dele. Viemos viver num mundo onde a cada dia mais tudo gira em torno do próprio umbigo. Me enoja!
Eu não sei desistir das pessoas, não sei ver alguém sofrendo e simplesmente me preocupar se vou comer peixe ou frango, como se fosse algo muito mais importante que o sofrimento alheio. Eu diria que hoje o meu altruísmo é o que mais me faz mal, mas em contrapartida, não existe nada no mundo que me faça mais feliz que ajudar outras pessoas.
Isso é mais um desabafo que uma reflexão.
Ando chateada com muitas coisas desse tipo que andam acontecendo em minha vida. Pessoas que diz sentir saudades, mas nunca te procura, nem mesmo numa mensagem. Pessoas que dizem torcer por você, e quando você conta suas vitórias elas nem mesmo te olham nos olhos. E sempre fica aquela sensação... Será que se eu fosse embora, alguém perceberia?! As lágrimas me enchem os olhos enquanto ecoa um enorme e vazio NÃO nos meus ouvidos...
Dizem para não se importar com as borboletas, para cuidar do jardim. eu cuidei do meu jardim, antes haviam muitos espinhos, e hoje há muito mais flores. Mas vêm ao meu jardim, arrancam minhas flores, fazem uma festa, vão embora e deixam tudo sujo, bagunçado, pisoteado. Então me levando, volto a cultivar, quem irá me ajudar a regar?! Ou voltarão novamente apenas quando já tiver flores?!
Eu já sei a resposta...

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