sexta-feira, 28 de julho de 2017

Sobre ser - novamente - sozinha.

Mais uma vez.
Mas não igual às outras vezes.

Em meio ao relacionamento, por vezes me questionei se antes de me jogar de cabeça eu havia realmente aprendido a viver sozinha, e a ser feliz sozinha. Que é a dica de praxe de todos os conselhos de como superar o fim de um relacionamento, e ser feliz solteira.
Então, por vezes que me via infeliz em pensar em ficar sem ele, eu me perguntava: será que tinha realmente aprendido?

E então veio o fim real.
E eu vi que sim.

Então, mais uma vez estou só.
Mas desta vez é incrivelmente diferente de todas as outras vezes.

Sinto-me leve. Sinto-me livre. Sinto-me feliz. Sinto-me minha.
Sinto-me agraciada por ter a minha companhia, que ele por sua vez não quis.

Não o culpo! Ninguém é obrigado a querer ninguém.
Outro sentimento novo! Primeiro término na magia da maturidade.
Não estou com raiva. Não estou chateada. Não estou nada.
Estou com o coração limpo. Desejo todo o bem e toda a felicidade do mundo à ele.

Que seja feliz, assim como eu estou. Assim como eu serei.
Mil vezes mais! Pois é uma pessoa incrível e merece ser feliz.


Dos últimos tempos, esse é - de longe - o texto mais feliz que eu escrevo.

Obrigada, vida!
Obrigada, mundo!
Obrigada, universo!
Obrigada, Deus!
Obrigada, quem quer que seja que tenha contribuído para isso acontecer.

Obrigada! Obrigada! Obrigada!
Namastê!

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