Está muito difícil, e às vezes eu acho que não vou conseguir.
E não sei o que é que me faz pensar isso, sendo que há cinco minutos atrás - e até mesmo agora - eu estou tão convencida de que não te quero.
Talvez como escreveu Bruno Fontes: "Acho que eu até esqueço você às vezes. Aí toca aquela música, vejo aquele filme, passo naquela rua, encontro aquela foto, tropeço naquele degrau". Deve ser isso, pois, existem coisas que jamais serão as mesmas.
E agora acabei de ouvir uma música, que não me lembra você, que eu jamais ouvi com você, mas que me lembrou das nossas risadas infinitas, como era boa aquela vida, aquela vida de mentira. A gente se divertia o tempo todo, era risada e assunto que não acabava nunca, qualquer programa era um bom programa. Sinto saudades! Mas como foi dito, aquela vida era uma mentira.
E não estou dizendo que você mentiu ou eu menti, não acredito nisso. Como disse ontem, sempre vi muita verdade no que você disse. Mas o que vivemos não é a realidade. Talvez por isso era tão bom? Uma vez li num livro: "A vida que você tem com ele só é perfeita porque é um sonho."
E por alguns segundos eu senti tanto a sua falta, que pensei em aceitar seu pedido para me buscar na aula hoje. Logo lembrei: "Não, Nádia!" Então comecei a escrever esse texto, e como sempre, telepaticamente, poucos minutos depois, você me ligou.
Quem vai entender?
Ou aproveitando esse texto cheio de referências, como disse Nando Reis: "Quem vai dizer tchau?"
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